Bethany Thompson, de apenas 11 anos estava na sexta série e, quando tinha apenas 3 anos de idade enfrentou uma luta incrível: ela teve câncer no cérebro. E a cirurgia foi um sucesso, conseguiram remover o tumor, mas deixou uma pequena sequela em seu rosto: a boca ficou repuxada para a direita.
Na escola, onde estudava ela era alvo de comentários maldosos de outras crianças da sala.
Em entrevista à revista americana Time, a mãe, Wendy Feucht, contou que a filha sofreu muito bullying durante o ano todo. “Havia garotos na escola que eram incansáveis. Faziam de tudo para deixá-la fora de si. Ela costumava reagir, embora ficasse triste. Mas chegou a um ponto em que não conseguiu mais ignorar e fez o que fez”, relata a mulher. Bethany tirou a própria vida com um tiro. Até agora, não se conhece a origem da arma.
O fato, chocante e triste, traz dois alertas a todos os pais e mães: o primeiro deles é estar atento às mudanças de comportamento dos filhos e buscar ajuda profissional sempre que necessário. Se você reparar que a criança começou a apresentar alterações bruscas de humor, está distante, calada e triste, tente conversar para entender o que ela está sentindo. Se os pais notam que não estão conseguindo ajudar, é válido contar com um psicólogo.
O segundo alerta é igualmente importante: desde sempre, fale com o seu filho sobre o respeito às diferenças. Ensine sobre diversidade e tolerância. Essas lições, quando assimiladas desde cedo, formam pessoas mais empáticas e sensíveis à dor do outro – além, é claro, de evitar comportamentos agressivos, como o bullying.
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