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Gravidez anembrionária: já ouviu falar?

Acompanhada pelos mesmos sintomas da gravidez, menstruação atrasada, sonolência, enjoos e outros e por um teste de gravidez confirmando que a mulher está grávida, pronto! Não basta mais nada, a certeza já vêm, vou ter um filho! Mas, de repente, por volta da 5° semana de gestação, quando normalmente é realizada a primeira ultrassonografia, o médico especialista não consegue visualizar o embrião. São feitos repetidos exames com intervalos semanais até que o “saco gestacional” atinja o tamanho de 20 milímetro, mas se o quadro persistir o diagnóstico é fechado como gravidez anembrionária  ou mais popularmente chamada de “ovo cego”.

Como funciona:

Quando o espermatozoide fecunda o óvulo, a massa celular se origina em duas estruturas distintas: uma que abrigará o feto, que inclui o saco gestacional, a placenta e anexos; e outra que se chama embrioblasto que se forma o embrião. Porém às vezes ocorre uma falha genética durante a união dos gametas e o embrião não se desenvolve, embora o útero tenha se preparado para acolhê-lo.

Tratamento:

Nesta situação tão delicada o estado emocional da mulher precisa ser levado em conta, em prioridade, na hora de definir uma estratégia de tratamento.

Se a paciente apresenta sangramento, uma das possibilidades é de estabelecer um prazo de até duas semanas para que a expulsão dos tecidos seja espontânea. Uma conduta bastante segura é ter paciência, não precisa se preocupar com complicações como por exemplo, hemorragias ou infecções, porém algumas mulheres fragilizadas com o insucesso da gravidez não conseguem lidar com a espera, nesse caso são tomadas medidas cirúrgicas. Uma opção é a aspiração intrauterina no qual o material é retirado do útero a vácuo.

Esse tipo de gravidez pode ocorrer em qualquer mulher e em qualquer idade. Até 15% das primeiras gestações não são desenvolvidas até o final e experiências de abortos espontâneos são normais na vida reprodutiva. Porém quando se chega aos 38 anos de idade, esses problemas se tornam mais prevalentes e não só para a mulher, os espermatozoides do homens com mais de 40 ano estão sujeitos a defeitos genéticos.

Prevenção:

Uma maneira de se prevenir, no caso, é se planejar para  engravidar e ingerir ácido fólico durante cerca de dois meses antes de tentar engravidar mas, é claro que sob orientação médica.

Recomece:

Se você enfrentou uma gravidez anembrionária, não fique com medo de que a história se repita já que esses acidentes são esporádicos, isolados na maioria das vezes e ocorre a um erro na fecundação, mas se por acaso isso venha a acontecer mais de uma vez é recomendado uma investigação do conjunto de cromossomos o cariótipo do casal.