Um estudo da Universidade de Penn State, no Estados Unidos, revelou que os bebês que dividem o quarto com os pais têm menos risco de sofrer a síndrome da morte súbita que é quando o bebê saudável sofre durante o sono uma parada cardíaca e respiratória sem nenhum motivo aparente, mas, em contra partida, o filho que passa tempo demais no quarto do pai pode sofrer o efeito inverso.
Em 2016 AAP (Associação Americana de Pediatria) recomendou que o quarto compartilhado fosse até o primeiro ano de vida para ajudar a prevenir a síndrome de morte súbita, mas de fato é exagerado pois a maior incidência de mortes súbitas são até o seis meses sem contar que a partir desse período o vínculo se intensifica sendo mais difícil fazer a transição para o próprio quarto.
O ponto principal dos autores da pesquisa é que a partir dos seis meses de idade o risco oferecido por alguns comportamentos não seguros no quarto dividido pode ser maior que a proteção contra a morte súbita. Ao avaliar os hábitos noturnos de 279 famílias foi descoberto que bebês nessa situação tinham mais chances de ter com eles cobertores, travesseiros e outros objetos que não deveriam estar no berço. Além que o hábito de compartilhar o quarto frequentemente resulta na cama compartilhada- uma atitude não indicada pelos norte-americanos.
Então o quarto deve ser compartilhado por tempo limitado e para fazer a transição é bom aproveitar a fase dos seis meses que é quando o sono está mais estável e sempre monitorando o bebê.