Uma dieta a base de alimentos crus de origem agrícola essa é a dieta chamada de crudivorismo.
O cardápio é feito de alimentos vegetais que devem ser consumidos crus. Grãos podem ser germinados por exemplo mas não cozidos. Acredita-se que ao aquecer o alimento acima de 47°C ele perde enzimas e nutriente que ajudam em sua digestão. Já os germinados, ao contrário, ganham em vitaminas por isso são chamados de alimentos vivos.
Mas e na gravidez, será que há problemas em seguir com a dieta? Para isso é preciso ter muito conhecimento para ser crudivora durante a gestação, pois é preciso garantir um equilíbrio de todos os nutrientes. Além disso a contaminação por toxoplasmose se da por má higienização de verduras e legumes.
Também existem outras questões que tornam a dieta desvantajosa. Germinar legumes dá trabalho é preciso ter um planejamento de cardápio para que você não fique sem os feijões que são importantes fontes de proteína e não é fácil de se encontrar essa opção em restaurantes. Além de que para checar se está indo tudo bem a gestante teria que fazer mais exames do que os da rotina da gravidez o que pode sair com um valor mais elevado, além de tomar suplementos, o que geralmente acontece com quem segue a dieta. Os carboidratos que geralmente se consome na forma cozida são difíceis de adquirir no crudivorismo, no caso muitas frutas seriam a solução e se a gestante resolver incluir carnes cruas no cardápio é preciso observar pois além da toxoplasmose, há o perigo de transmissão de doenças por bactérias como salmonela por peixe e ovo crus.
Lembrando que nenhuma dieta radical é indicada durante a gravidez. Sempre consulte seu médico.
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