Nova-iorquinos adultos poderão agora escolher um terceiro gênero em suas certidões de nascimento assim como registrar bebês identificados como intersexuais (crianças que nascem com características reprodutivas ou sexuais que fogem do que se entende por masculino ou feminino, como quando a genitália não é definida, por exemplo, claramente como um pênis ou uma vagina). Além de M, de masculino, e F, de feminino, haverá na certidão a nova opção X, não binária.
A lei é para adultos que não se identificam como homem nem mulher, eles poderão alterar sua certidão, que por sua vez baliza o registro do gênero em outros documentos, como por exemplo a carteira de habilitação.
O Conselho da Cidade de Nova York aprovou o projeto junto com o Conselho de Saúde da Cidade. Para muita gente, o gênero é um espectro, não é algo fixo”, disse o porta-voz do conselho da cidade Corey Johnson ao jornal The Guardian. “E é um problema não ter algo tão básico e essencial quanto uma certidão de nascimento que identifique você como quem realmente é”, concluiu ele.
A legislação permitirá também que transgêneros mudem o gênero em sua certidão de nascimento de homem para mulher ou vice-versa, sem precisar obter a aprovação de um médico, por meio de uma declaração juramentada. Com isso, se espera mostrar mais aceitação em meio o aumento na violência contra transgêneros, além de facilitar o dia a dia dessas pessoas, que são assediadas e seguidamente questionadas quando precisam se identificar com documentos.
Além de Nova York, os estados da Califórnia e de Washington realizaram ações semelhantes.
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