Dana, uma mãe australiana, recebeu uma ligação da creche de sua filha, Carla de 2 anos, preocupadíssima e no meio do expediente atendeu o telefone. Quando ouviu o que a cuidadora disse ficou furiosa.
“A professora da minha filha disse que ela só queria me alertar porque ela não queria que eu ficasse surpresa caso encontrasse uma ‘jóia’ na fralda da minha filha, já que eles tinham encontrado duas dessa maneira naquele dia”, contou ela, que pediu para ter o nome trocado, em depoimento ao site Kidspot. “Eu fiquei preocupada, chocada e passada porque ninguém me contou sobre algo que poderia ter sido fatal, o que me deixou com raiva depois”, disse.
De acordo com a reportagem, a garotinha tinha sido vista colocando uma bolinha de gude na boca. A funcionaria teria pedido para ela cuspir o objeto, mas não verificou se de fato ela teria obedecido, mesmo assim a cuidadora teria retirado as outras bolinhas do alcance dos alunos que são todos da mesma faixa etária. Também não mencionou o que havia acontecido para a mãe na hora em que ela foi buscada. As bolinhas foram encontradas nas fraldas no dia seguinte e só depois disso Dana recebeu a ligação.
A mãe questionou o motivo pelo qual ela não foi visada e os responsáveis pela instituição falam que eles não sabiam que a criança havia engolido as bolinhas. Mas o pior foi o que ela ouviu quando questionou como a criança conseguiu colocar objetos tão pequenos na boca. “Quando perguntei por que tinha objetos tão pequenos na sala, ela me disse que eles eram apropriados para a idade e que eles não esperavam que uma criança fizesse isso. Eles disseram que já que minha filha não era mais um bebê, então não deveria ficar colocando objetos no boca”. Segundo Dana, a escola disse ainda que se ela estava preocupada, eles poderiam conversar sobre o desenvolvimento de Carla e, talvez, voltá-la para uma sala com crianças mais novas. “Eles culparam uma criança de 2 anos pela negligência deles”, desabafou.
Como a cuidadora não soube dizer quantas bolinhas foram engolidas por Carla, a mãe levou-a ao hospital com a intenção de fazer uma avaliação e os resultados foram tranquilizadores: aparentemente não havia mais nada no corpo da criança. “Ela pode ir para casa, mas precisaremos ficar atentos para o caso de ter mais alguma bolinha presa, que não tenha sido detectada”, contou Dana. A mãe disse ainda que não levará a filha novamente para aquela creche, pois ficou muito assustada.
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