Desejo de grávida: verdade ou mito?

Você com certeza já deve ter ouvido falar que alguém próximo, durante a gravidez, teve desejos de comer algumas coisas bem incomuns, ou, em historias passadas por gerações de grávidas que comeram algo muito fora do normal. Mas, afinal, desejos por alimentos na gestação realmente existem? .

A maioria das mulheres afirmam ter sentido vontade por alguma comida específica durante a gravidez. A partir da 12° semana de gestação, o controle dos hormônios deixa de ser feito pelos ovários e passa para a placenta, e as características do estrogênio, por exemplo, mudam. Isso leva a oscilação de humor e também do gosto, cheiro e preferências alimentares. Ou seja, você pode querer comer algo a que não era habituada e ter rejeições a alimentos de costume, como café, por exemplo.

Mas o lado emocional também tem o seu papel nessas vontades. Com as alterações hormonais, a mulher fica mais sensível e pode requisitar atenção de quem está à sua volta, como forma de suprir carência, tem vontade de comer determinado alimento e, dessa forma, cativara atenção dos familiares ou do companheiro. Ao perceber que seu desejo é atendido. A grávida se sente acolhida. Em geral, essas atitudes são inconsciente mesmo.

Vale ressalta que, no entanto, apesar de todas as gestantes estarem expostas ao mesmos hormônios, cada uma reagira de algum jeito a esse momento. Ou seja se você não sente desejos ou não sente desejos muito estranho não se preocupe. A segurança emocional pode fazer com que essas vontades não apareçam . É o mesmo princípios da tensão pré-menstrual (TPM):  Há aqueles meses em que ficamos mais sensíveis e sonhamos com uma barra enorme de chocolate.

Outra explicação para os desejos durante a gravidez são os enjoos. Para algumas mulheres, frutas ácidas, como abacaxi, kiwi, laranja e limão, alimentos gelados como picolés e bebidas com muito gelo, amenizam o mal estar, principalmente, no começo da gravidez.

É importante não confundir a vontade por certos alimentos com a de ingerir barro ou tijolo. Há uma síndrome chamada picamalácia, que é o desejo por substâncias não alimentícias e se for esse o seu caso o ideal é conversar com o obstreta.

E o que fazer quando a grávida insiste em pedir algum alimento? Acatar a vontade pode ser importante emocionalmente, a futura mãe se sentira querida e amparada. Mas nenhum dano será causado ao bebê caso não dê para comprar o que ela tanto deseja. E o mais importante, nenhum alimento interfere nas características da pele nem das feições da criança.

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