Em um parto tradicional o cordão umbilical é cortado assim que o bebê nasce e todo o procedimento de limpeza e cuidados ocorre no coto umbilical que cai em cerca de dez dias. Mas com os bebês que as mamães e papais optaram por um parto de Lótus a historia é diferente, o cordão umbilical permanece ligado a placenta intacto, ou seja, ela não é descartada, por onde o bebê for ela vai junto com o cordão umbilical ligado ainda ao umbigo dele, até que o cordão se desprenda naturalmente.
Algumas pessoas alegam que uma das vantagens é a adaptação do recém-nascido com o mundo exterior seria menos chocante e a mãe conseguiria se recuperar melhor, principalmente por não receber muitas pessoas em casa no período de puerpério, também seria uma maneira de prevenir o pequeno de contrair infecções de visitantes.
Mas por um outro lado, se a placenta não for bem cuidada poderá trazer danos para o bebê dando espaço para uma criação de colônias de bactérias que levariam doenças pelo cordão umbilical. Para evitar que isso ocorra, os que são adeptos a esse meio precisam seguir um processo que inclui lavar a placenta e mantê-la coberta com sal, ervas e óleos aromáticos, para que ela seque sem exalar cheiro forte. Ela pode ser armazenada dentro de um saco esterilizado, ficar sobre uma toalha ou em um recipiente próprio para recebê-lo.
Antes de tomar qualquer decisão se informe com o seu obstetra sobre o risco e cuidados desse modelo de parto. Ainda não existe um estudo científico que comprovem os benefícios tanto a saúde da mãe como da criança. O único estudo comprovado cientificamente é que o que acontece é semelhante ao clampeamento tardio do cordão que consiste em cortá-lo depois de alguns minutos e nesse intervalo o cordão ainda continua a pulsar, dando nutrição ao recém-nascido.
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