O alerta depois da noticia de que três estados brasileiros obtiveram surtos confirmados de sarampo mexeu com o país todo. Amazônia e Roraima juntos contabilizaram mais de 470 casos confirmados e mais de 1,5 mil casos em investigação. No Rio Grande do Sul, seis casos da doença confirmados esse ano. O Rio de Janeiro investiga quatro casos, dois deles com resultados positivos para sarampo. Dados do Ministério da Saúde.
Segundo Victor Horacio, infectologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe, o ano de 2018 está sendo marcado pela volta dessa doença comum da infância, porém considerada erradicada do país e que deixa sequelas importantes, além de ser letal para bebês que ainda não foram vacinados. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em 2016 deu ao Brasil o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Seu reaparecimento pode ser uma consequência devido as baixas coberturas vacinais registradas no país.
O sarampo é uma doença infecciosa, extremamente contagiosa. A transmissão ocorre pelo vírus expelido na tosse, no espirro, durante a respiração ou fala. A fase para mais contagio é de dois dias antes e dois dias após o inicio da erupção cutânea.
Os sintomas da doença são bem claros portanto se houver alguma suspeita leve a criança ao posto de saúde ou ao pronto-socorro.
Sintomas
-Febre alta;
-Tosse persistente;
-Irritações nos olhos;
-Secreções no nariz;
-Manchas brancas na mucosa bucal;
-Manchas avermelhadas no rosto que podem se disseminar até o pé.
Tratamento
É necessário o isolamento do paciente para evitar transmissões ou seja nada de ir a escola ou receber visitas. O tratamento orientado por um médico é sintomático ou seja recebe-se a medicação contra febre e se intensifica a hidratação.
Sequelas
O sarampo pode levar bebês não vacinados principalmente a óbitos. Além de poder ocasionar diarreia, otite, pneumonia, meningite e deixar sequelas importantes como olho lesionado (úlcera de córnea).
Prevenção
O único jeito de evitar essa doença é tomando a vacina tríplice-viral (sarampo, caxumba e rubéola) que é disponibilizada pelo Ministério da Saúde gratuitamente nos postos de saúde. A primeira dose da vacina deve ser tomada aos 12 meses; a segunda entre 4 e 6 anos de idade ou caso a pessoa tenha pulado o reforço até os 29 anos. Já dos 29 aos 49 a vacina também existe nos postos distribuídas gratuitamente mas em uma única dose. A partir do 50 anos, considera-se que a pessoa já deve ter sido exposta ao vírus. A vacina vale para a vida toda.
Se houver dúvidas sobre estar imunizado ou não vale a pena tomar de novo.
Não se pode receber a vacina gestantes, crianças com menos de 6 meses, casos de suspeita da doença e paciente imunodeprimidos. A vacina é um vírus atenuado. Os registros raros, de reação são de alegria a algum componente.
Se você já teve a doença pode se tranquilizar, pois já está imunizado.
Lembre-se de sempre consultar seu médico de confiança.
Leia mais:
Descubra a importância da vitamina D durante a gravidez
Comente