Conheça a história dessa família que adotou 5 crianças, 4 com albinismo e 1 com deficiência física

Elizabeth Grabowski , norte-americana, tinha uma vida boa, ela e o marido Caal tinham bons empregos, dois filhos, uma boa casa, dois carros. Mas algum tempo depois quando as crianças já estavam com 4 e 6 anos o Caal decidiu que queria mais. Foi ai que em 2005 deram entrada em alguns papeis de adoção e a vida deles começou a se transformar.

Desde 2005 o casal e os filhos esperaram, esperaram e esperaram e em três anos não conseguiram nada. Foi então ai que pensaram em adotar uma criança com necessidades especiais. Cinco anos depois eles deram entrada no processo e finalmente em 2010 aconteceu o que eles tanto queriam “O arquivo de uma menininha doce apareceu no nosso e-mail. Muito empolgados, abrimos o anexo. Ali, na nossa frente, estava nossa nova filha. Ela não era, de jeito nenhum, o que imaginávamos nos últimos cinco anos. Ela era uma garotinha fofa, de olhos azuis e cabelos platinados. Nossa pequena tinha uma condição médica muito visível, albinismo, e nos apaixonamos por ela naquele instante”, contou, em depoimento ao site Love what matters. Eles foram até a China para buscar Lily, a nova integrante da família.

Depois de um mês o casal decidiu adotar mais uma criança do programa de adoção de crianças com necessidades especiais. “Aprendemos a enxergar além do diagnóstico e ver o coração da criança”, disse. E mais uma vez foram à China para buscar Mae, uma pequena menina de olhos e cabelos castanhos com um dano em um nervo do braço direito que limita sua funcionalidade.

Porém o casal não parou por aí, decidiram adotar Natahaniel de 3 anos, também com albinismo. Não foi fácil. “O pulo de três crianças para cinco foi um desafio. Amávamos nossos filhos, mas o enrosco era real. Vivíamos em uma exaustão com duas crianças de dois anos e uma de 4, que mais parecia ter 2. Sem mencionar nossos meninos biológicos, que também nos mantinham ocupados. Decidimos que nossa família estava completa. Nossos corações estavam cheios”, disse Elizabeth, antes de saber que havia muito mais pela frente.

Passando o furacão, Elizabeth e Caal se sentiram confortáveis para adotar outra criança, então foram atrás de uma albina já que eles já estavam familiarizados com a condição e três dias depois encontraram uma menina de 5 anos com albinismo. A história de Kaelyn foi mais complicada. Ela foi abandonada pelos pais e viveu os 4 anos de sua vida sendo negligenciada pelo orfanato. “Aos 4 anos, ela não conseguia mastigar a comida, fazer sons ou deixar as fraldas. Nos disseram que ela nem andava como uma criança normal da idade dela”, diz a mãe. Eles toparam cuidar dela e amá-la, inserindo-a na família, que já tinha crescido bastante.

Após um ano, veio Emily, mais uma criança albina. “A vida com quatro crianças albinas tem sido uma aventura e tanto. Albinismo é uma condição genética rara, que atinge 1 em cada 17 mil crianças e causa falta de pigmentação no cabelo, na pele e nos olhos. É por isso que nossos lindos filhos chineses são brancos e têm olhos azuis”, explica. Eles também têm dificuldades para enxergar.

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