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Frutas deliciosas e fresquinhas, elas são boas em qualquer hora do dia, mas você sabia que elas devem ser consumidas com cautela apesar de serem super saudáveis.
Existem crianças que resistem fortemente e outras que amam uma frutinha, mas saiba que nem por isso você deve deixar o seu filho comer à vontade. “A criança, por volta de dois anos, já consegue mostrar suas preferências, deixa claro o que gosta mais de comer, mas ainda assim é importante lembrar os pais que seus hábitos ainda não estão completamente formados. Por isso, a partir do momento em que começa a alimentação sólida, é importante apresentar frutas e vegetais ao mesmo tempo”, explica a nutricionista Pamela Vitória Salerno, especialista em atendimento materno infantil, mestre em Nutrição e Alimentos (RS) e mãe da Laura, 3 anos.
Ela explica que nos adaptamos naturalmente aos alimentos doces, então quanto mais tarde apresentar os vegetais, frutas ou alimentos ácidos, terá mais chances da criança rejeitá-los, e, apesar das frutas serem ricas em fibras, vitaminas, proteínas e sais minerais, infelizmente elas não possuem tudo o que uma criança precisa para um desenvolvimento saudável. Portanto, mesmo que a criança demonstre preferência por frutas não se deve deixar de lado os cereais, leguminosos, vegetais e proteínas.
Quantidade ideal
Se a alimentação da criança é balanceada, o consumo de 4 a 5 frutas não fará mal algum, desde que ele não substitua a refeições ou rejeite outros alimentos para ingerir a fruta. Uma dica é estabelecer horários para refeições para que ela associe que aquele horário não é o momento da fruta.
Já para os tipos de frutas, o ideal é variar. Não se deve oferecer a mesma fruta para a criança todos os dias, é bom haver variedades de cores, texturas e sabores. Quanto maior a variação melhor será a aceitação.
Lembre-se de sempre consultar um nutricionista para que possa orientá-lo da melhor maneira possível.
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