7 dúvidas para grávidas se protegerem do Zika vírus

Separamos 7 principais dúvidas para grávidas se protegerem do zika vírus.

O Zika vírus com o recente aumento de casos de microcefalia congênita é, atualmente, uma das principais preocupações das gestantes. O Ministério da Saúde prestou um atendimento eficaz com todas as gestantes desde no primeiro trimestre com suspeita de microcefalia, além disso, irá prestar todos os cuidados às mães e bebês com este diagnóstico antes e depois do nascimento.

  1. Qual período da gestação é mais fácil ao vírus?

Ainda não existem estudos científicos que comprovem o período gestacional de maior probabilidade ao Zika vírus, porém estudando outros casos entre as gestantes em geral, acredita-se que o primeiro trimestre é o que apresenta mais riscos ao bebê. É neste período que o bebê está se formando e mais propenso aos agentes que causam má formação fetal.

  1. Como a gestante pode se proteger do Zika Vírus?

O primeiro passo é eliminar os possíveis focos do mosquito e evitar viajar para as áreas endêmicas neste momento. Recomenda-se o uso de repelentes (permitidos para grávidas) e priorizar o uso de calças e blusas de manga comprida para diminuir as áreas expostas do corpo. Instalação de telas protetoras em janelas e portas e mosquiteiros sobre a cama também são alternativas para se proteger do mosquito.

  1. Qual é o repelente mais indicado para a gestante?

Atualmente o repelente mais utilizado é a base de “icaridina” (Exposis) devido ao maior intervalo de aplicação, que é de 10 horas. Os demais repelentes apresentam um intervalo de aplicação menor, dependendo do produto escolhido é importante repassá-lo a cada 6 horas ou a cada 2 horas.

  1. É necessário tomar algum cuidado na aplicação do repelente?

O repelente deve ser usado somente nas áreas expostas e sobre as roupas. Importante aplicá-lo sempre por último, ou seja, por cima do hidratante, filtro solar ou maquiagem.

  1. O medo da microcefalia levou muitas gestantes a repetir ultrassons de rotina. Refazer o exame é necessário?

A microcefalia (má formação cerebral) pode ser diagnosticada durante a gestação pelo ultrassom de rotina, por isso algumas grávidas estão repetindo o exame. No entanto, gestantes que não moram nas regiões endêmicas (áreas com alto índice de pessoas infectadas pelo Zika vírus e microcefalia), como, por exemplo, no Nordeste, não precisam repetir o exame sem necessidade. Recomenda-se sempre consultar o ginecologista e obstetra e avaliar em conjunto o melhor procedimento.

  1. De que forma a microcefalia é diagnosticada no ultrassom?

A microcefalia é uma má formação cerebral que faz com bebês nasçam com a circunferência cerebral menor do que o esperado, geralmente inferior a 33 cm. O ultrassom permite identificar esta medida e se está ou não de acordo com o período gestacional.

  1. O exame de ultrassom traz algum risco para o bebê?

O ultrassom não é prejudicial para a saúde da mãe e do bebê, mesmo que realizado várias vezes.

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