O que não pode faltar na papinha do seu bebê

Saiba aqui dicas do que não pode faltar na papinha do seu bebê.

A introdução dos alimentos sólidos, por exemplo: desde 2001, a OMS recomenda que ela seja feita somente a partir do sexto mês de vida (até então, sugeria-se iniciá-la a partir dos quatro meses). Antes disso, o único alimento de que o bebê precisa é o leite materno – ou uma fórmula adequada na falta dele, e não o leite de vaca. Além disso, hoje chamamos a comida do bebê de papa, e não de sopa, pois a consistência é diferente e ela não é mais acrescida de sal. E que ingredientes, afinal, devem compor o prato do bebê?

Para começar, a refeição deve conter uma proteína (como carne de vaca, frango e peixe ou ovo) em pequena quantidade, isto é, aproximadamente 35 gramas. Ao contrário do que pensam muitos pais, o pescado já pode ser oferecido ao bebê a partir do sexto mês. Diversos estudos sugerem que a introdução precoce (ou seja, antes do primeiro ano) de peixe diminui o risco de diversos tipos de alergias – como uma pesquisa que acompanhou 3.300 crianças, dos 0 aos 12 anos, publicada no American Journal of Clinical Nutrition no ano passado.
Outro ingrediente que não pode faltar na papinha é o carboidrato, que fornece energia. O bebê pode consumi-lo por meio de cereais e tubérculos, como arroz, batata, inhame e mandioca, entre outros. Além disso, inclua também uma porção de leguminosas (feijão, ervilha ou lentilha, por exemplo), assim como hortaliças e legumes variados. Todos os grupos alimentares são importantes para que a criança tenha uma dieta equilibrada em calorias, macronutrientes (proteínas, gorduras e carboidratos) e micronutrientes (ferro, zinco, selênio, vitaminas e outros minerais. Leguminosas, hortaliças e legumes também são fontes de fibra, que aumentam a saciedade e melhoram o funcionamento do intestino.

Para temperar, em vez de sal, use cebola, alho e ervas frescas. Cozinhe os alimentos em pouca água, para que fiquem bem molinhos, e depois amasse-os. Assim, além de manter as fibras, incentiva-se a mastigação. A gordura deve ser acrescentada no final: uma colher de chá de óleo (soja ou canola, de preferência) basta. Vale destacar que as gorduras, especialmente o ômega 3, são importantes para o desenvolvimento do sistema nervoso e da visão.

Pode congelar a papinha?
Se você não tem tempo de cozinhar todos os dias para o bebê, tudo bem. As papinhas podem ser congeladas, logo após o preparo. Mas lembre-se de usar vidros ou embalagens próprias para congelamento. Descongele na própria geladeira, no micro-ondas ou em banho-maria. O que sobrou, entretanto, deve ser descartado. Para o bebê não enjoar, tenha no freezer diferentes variedades de papinhas. Quando ele completar 1 ano de idade, já pode se alimentar da mesma comida do resto da família, desde que as escolhas sejam saudáveis!

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