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No ano de 2021 foi registrada a menor taxa de natalidade no Brasil nos últimos 26 anos, especialistas culpam a pandemia.
No começo da pandemia acreditava-se que o número de nascimentos seria grande, havendo até um “baby boom” visto que com a quarentena os casais estariam dentro de casa a maioria do tempo podendo ser uma situação propícia para a mulher engravidar. Porém o medo e as inseguranças que a pandemia trouxeram fez com que as gestações na realidade diminuíssem.
A crise intensificou a queda da natalidade, em janeiro desse ano foram registrados 210.066 nascimentos no Brasil, no mesmo mês do ano de 2020 foram registrados 244.988 ou seja 34.922 a menos. Os números demonstraram uma queda de 14% em relação ao ano anterior, mas, já em 2020 era possível perceber uma queda de 6% em relação a 2019.
Os estados Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul onde tem uma proporção de população mais velha, registraram maior mortalidade do que natalidade entre janeiro e maio de 2021, foi uma variação breve decorrente do pico de mortes por covid-19, mas ainda sim trata-se de um evento histórico no Brasil, visto que em mais de 5 séculos o Brasil tem uma história de crescimento demográfico contínuo e ininterrupto.
Após a pandemia pode ocorrer o fenômeno “baby boom” mas dificilmente reverterá a atual situação já que a média de filhos em 1950 era de 6,2 por pessoa e na década passada esse número caiu para 1,8. Levando em conta a mudança na vida das pessoas que perderam seus empregos, se divorciaram e adiaram casamentos nos últimos dois anos de pandemia o número no próximo ano pode continuar em baixa.
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